Quer fazer marca ou fazer de conta que faz?
Você acredita que construir uma marca de verdade depende de intuição? Você acha que é uma questão de ter visão? Então, vou te contar: não tem quase nada de verdade nessas duas questões.
Quanto tempo você, homem/mulher hoje feito(a), empreendedor(a), levou para ter a personalidade que tem? Quantos erros cometeu para saber se comportar como se comporta, e ainda, para saber dizer a coisa certa para o interlocutor sem ruídos ou dúvidas? Pois é, muitos anos, não é?
Já se pegou pensando que deveria mudar comportamentos que têm, abordagens que faz e argumentos que usa por sentir que não está conseguindo passar para as pessoas próximas ideias que gostaria de passar ou o conhecimento que deseja compartilhar?
Com a marca é exatamente a mesma coisa
Sendo muito pragmático, construir uma marca requer tempo, verdade, investimento e esforço.
A marca é a totalidade da pessoa jurídica e não o logotipo que a representa. A marca é, como acontece com você, humano, a totalidade do que você é de fato, tem personalidade, posição definida e comportamentos.
Ainda ficou confuso?
Então vamos lá:
Para que uma pessoa te reconheça ela deve te conhecer primeiro. Deve saber de onde você veio, porque fala como fala, porque tem a imagem que tem, roupas que usa e porque se apresenta de forma X ou Y. Para que essa pessoa crie o menor vínculo necessário para querer saber algo além do seu nome você precisa, a partir de alguma característica intencional, criar vínculos e assim, naturalmente surgirá a vontade de quem te viu pela primeira vez de saber mais, de querer te conhecer um pouquinho mais fundo a cada dia.
Isso vale para um novo amigo(a), para a mulher ou homem que pode se tornar namorado e evoluir para o casamento e criar gerações. Nesse processo de conhecimento e reconhecimento, a sua relevância como pessoa na vida do outro se eleva na medida em que os vínculos geram confiança e a confiança gera à fidelidade. Por isso não basta parecer, é preciso ser.
Dica: nesse parágrafo abordamos os dois principais pilares do branding.
Construir uma marca não acontece pulando etapas ou apenas tendo ideias. É preciso ter verdade na sua origem, veracidade em sua oferta e abordagens, e ainda, uma pitada de sex appeal. Sim, isso mesmo, oferecer algo que é somente belo, ou apenas promete belezas, soluções e maravilhas não é suficiente, é preciso despertar o desejo.
Seguindo nossa humanização da marca, para além da foto no Instagram, que deve ser a melhor, claro, está uma promessa, e se na foto a sua promessa é de bom humor, mas na vida real sempre entediado, os vínculos se romperão, e a rejeição surgirá rapidamente. Sua proposta de valor deve despertar um desejo e este deve ser confirmado com a entrega real.
Então comece do começo
Uma boa marca nasce no plano de negócios, com promessas que serão ofertadas e entregues. Começa na saúde das finanças, para que os pactos assumidos não se percam nas etapas e também na verdade da imagem apresentada e consolidada com o tempo.
Quer criar uma marca de verdade? Comece por pensar na sua responsabilidade como gestor e não na estética como diferencial. Sua responsabilidade confirmará o propósito da empresa, que nasce em seu propósito pessoal, dos seus valores e não da sua intuição.
Se ser agraciado apenas pela intuição, nos tempos modernos, fosse garantia de ótimos negócios, não teríamos criado tantas ferramentas estratégicas de avaliação, mensuração, controles e processos.
Criatividade, intuição e visão são importantes para tudo, mas somente o trabalho e a verdade na transferência de todo esse conjunto de atributos resultam em propostas de valor e consequentemente grandes marcas.
Quer FAZER uma marca de verdade? Bora falar de negócio então!